Investigação sobre a morte de escrivã é transferida para BH

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A investigação que apura as circunstâncias da morte da escrivã Rafaela Drumond, de 32 anos, será realizada, agora, pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPC). A transferência dos trabalhos investigativos de Carandaí para Belo Horizonte foi comunicada nesta quinta-feira (22). O pedido vinha sendo realizado pela família de Rafaela, sendo que o pai dela, Arlindo Drumond, chegou a denunciar “coação” da polícia por conta das denúncias que ele tem feito.

Em nota, a Polícia Civil justificou a transferência devido à complexidade da investigação. “A CGPC, sediada em Belo Horizonte, apresenta a estrutura necessária para dinamizar e concluir os procedimentos instaurados. A PCMG reforça que as investigações continuarão sendo conduzidas de maneira isenta e imparcial”, diz trecho do comunicado.

No posicionamento, foi ressaltado que a presidência do inquérito policial e do procedimento de investigação disciplinar pela GPC acontecerá de forma exclusiva. A comunicação da mudança aconteceu um dia após o pai de Rafaela denunciar que o promotor de Carandaí teria dito que ele estaria “fazendo muito barulho” e que ele e a família deveriam “deixar a filha em paz”.

Aldair classifica a vinda da investigação para Belo Horizonte como um “primeiro passo conquistado”. “Essa foi uma luta da nossa família. Uma clemência que fizemos. Acredito que a Polícia Civil deve ter visto que o caso é muito complexo e poderia ser conduzido de forma muito passional e o resultado ser favorável com aqueles que praticaram os crimes com minha filha”, afirmou.

Pai denuncia ‘coação’
Nesta quinta-feira, antes da comunicação da vinda da investigação para a capital mineira, Aldair denunciou coação da polícia. “Um carro de polícia está rodando direto na casa da minha filha, passando em frente à loja dela. Agora é uma questão de vida ou morte, estão ameaçando a minha família”, denunciou ao jornal O TEMPO.

Com informações do Jornal O tempo

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