Nesta quinta-feira (12), por volta do meio-dia, um cidadão de 59 anos, residente em Barroso, recebeu uma ligação, na qual criminosos informaram que haviam sequestrado a filha do cidadão. Os supostos sequestradores exigiam um resgate de R$ 10 mil para entregar a jovem. Os bandidos ainda teriam declarado que o alvo do sequestro seria a filha de um empresário, e eles se enganaram mas que, ainda assim, exigiam o depósito do dinheiro. Caso contrário, a jovem seria morta.
O enteado da vítima do golpe deu detalhes de como tudo aconteceu. “Eles ligaram pro meu padrasto e disseram que sequestraram minha irmã e queriam R$ 10 mil. Eles diziam que era pra ter sequestrado a filha de um empresário, mas pegaram a menina errada e agora queriam o depósito, porque caso contrário a matariam”, revelou o jovem à reportagem da Rádio Liberdade FM.
Ainda segundo apurado, o homem não estava em Barroso e, por esse motivo, teria ficado desesperado, dizendo aos criminosos que não possuía toda a quantia, mas que iria depositar o valor que conseguisse providenciar. “Por sorte a ligação caiu e ele entrou em contato com minha mãe, que também ficou aflita, mas logo em seguida conseguiu falar com minha irmã e descobriu que, graças a Deus, estava tudo bem com ela e que aquilo tudo não passava de um trote”, concluiu o enteado da vítima do golpe.
A Polícia sempre recomenda que, em situações como essa, é importante não transmitir informações sobre a vítima durante as ligações. Na maioria dos casos, os criminosos possuem apenas dados básicos das vítimas, recebendo informações importantes da família ao longo da ligação. É necessário que a pessoa que receber a ligação mantenha extrema cautela no trato com os golpistas, não revelando informações detalhadas.
No caso de receber uma ligação telefônica comunicando que algum familiar ou amigo foi sequestrado, desconfie e mantenha a calma, pois pode se tratar de um golpe. Nestes casos, solicite informações que somente a pessoa supostamente sequestrada possa ter; localize a vítima; desligue o telefone; informe o caso à Polícia Militar, através do 190.
Com informações de Wanderson Nascimento
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