COLUNA ” TEMPO E PALAVRA” … PÍLULAS DE CIANURETO

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PÍLULAS DE CIANURETO

Antonio Carlos de Albuquerque

Relembrando o jornalista Jofre Alves Pereira. Escrevia pílulas de cianureto no seu Jornal da Cidade. Quando eu era responsável, nos anos 80, pela área de marketing e publicidade de uma instituição financeira, ele sempre passava em minha sala para tomar um café e cuidar dos negócios dele, às 8,30 h de toda manhã. Moleza ele não dava. Mas sempre cordial comigo. Já viajou para a eternidade. Saudade.

Primeira: O que mais me impressiona na “hermenêutica petista” é o jogo que eles criam. Nos meus tempos de estudo e vivência da Análise Transacional, com o Psicólogo Carlos Aluízio, já no andar de cima, eu via na figura da presidente o perfil do bruxo e, nos demais momentos, a figura da criança rebelde. Vejamos: Até na sua defesa no TCU e TSE os exegetas do século 21 vasculharam o que outros governos tentaram produzir de “pedaladas fiscais”. O Jogo é assim: se os outros fizeram, eu também posso fazer. Tipicamente característica do estado de ego de criança- rebelde. Engraçado que esse estado de coisas revitalizou argumentos outros para a defesa desses tolos, que devemos ter brevemente a publicação: “A Fenomenologia-brasílica-do-Direito”.

Segunda: Nos duzentos anos de Padre-Mestre Correia de Almeida, barbacenense de escol, com 23 três livros escritos e muitos e muitos artigos nos jornais, nasceu em 1820 e faleceu em 1905. Em 1881, escreve a República dos Tolos. Querem conhecer a história das instituições políticas do Brasil? Procurem Correia de Almeida. Ele na sua literatura oitocentista revela o Brasil do século 21. Por isso mesmo, largo o estudo da Economia e me embrenho na literatura e na história. A questão do Brasil é cultural. Ele vive de ciclos. O atual é o mais exótico. Anitta dita moda. A mandioca é a maior invenção nacional. A mulher sapiens e o feminismo à brasileira. BNDES: a nova caixa de Pandora. Ó meu Deus, breve, se acordará na ditadura bolivariana e, partidários, na Sapucaí, saudando o Hugo Chaves. A outra escola trazendo no enredo a homenagem ao eunuco dos verdes mares, com o samba: Eu falei em marolinha, exatamente para te enganar.

Terceira: Cautela na escolha do modelo (epigrama de Correia de Almeida, muito a propósito do momento da “centopéia-brasílica-petista”):

“À República romana,/republiquetas não soldes/cada qual tem lá seus moldes/e o sistema não se irmana./Uma coisa é catonismo, outra coisa é o gatunismo.

Uma tropa de choque do lado de lá aprontará tudo que puder. O lado de cá deve estar preparado e prevenido. O cidadão acordou. A cidadania é mais que o cidadão. E o STF?

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