Alunos de curso técnico e faculdade que estudam em Barbacena estão passando por momentos de indecisão nesta volta as aulas de 2018 após o Ministério Público ameaçar entrar com ação judicial caso não haja acordo com a prefeitura.
Os alunos que retornam as aulas nesta Segunda (5) estão se organizando para ir a aula seja com ônibus tradicionais de linha ou mesmo vans locadas por conta própria.
Embora a prefeitura já tenha confirmado cadastramento do passe escolar enquanto negocia a continuidade dos ônibus, foi decretado pelo prefeito para que a secretaria de educação do municipio seguisse recomendaçãoda Resolução SEE – MG, número 3.652, de 14/11/2017, que estabelece que o início das aulas seja depois do carnaval, no dia 19/02/2018.
Ainda em dúvidas se o transporte continuará sendo ofertado aos estudantes, os mesmos agora se organizam para o retorno das aulas por conta própria durante esta semana.
Vereadores da oposição requerem do Ministério Público o Inquérito Civil que aponta o superfaturamento e inexecução de obras realizadas pelo Município de Carandaí. Eles afirmam que o dano ao erário chega a quase 1 milhão de reais
De acordo com o parecer da central de apoio técnico do Ministério
Um impasse provocado pela falta de ações pontuais de TODAS as administrações passadas, sem distinção de cor, legenda ou credo. Tenho certeza que o papel em que foi impresso o parágrafo não apareceu semana passada.
Uma pergunta que não quer calar: onde está a creche que deveria estar aqui funcionando para que, principalmente, as mães pudessem ir trabalhar e deixar seus filhos, pelo menos, por meio período?
Uma cena que vejo cotidianamente é uma mãe que sai ao trabalho e leva seu filho para a casa de um parente, pois, o esposo saiu antes do Sol nascer porque precisa ir de ônibus até Lafaiete (política de incentivo a criação de emprego também não existe em uma cidade cheia de espaço ocioso).
Pelo menos esta mãe ainda tem um parente para com quem deixar seu filho; e as que não tem? Entram na fila para receber um “bolsa qualquer coisa” de um governo, também sem distinção e cor, legenda ou credo, que só sabe massacrar o cidadão que não é político.
Nossos representantes, já que têm salário, e com aumento, poderiam se unir, esquecendo as diferenças, arcar com parte da despesa do transporte dos universitários e futuros técnico até que isto seja solucionado e ver se regularizam logo à questão do ensino fundamental, não é?