O PSD vai analisar a conduta do prefeito de Carandaí, Vasiquinho Gravina (PSD), nos dois áudios em que o político proíbe funcionários de manifestarem suas preferências políticas. Em resposta enviada ao Carandaioline, o prefeito negou que tenha coagido ou ameaçado funcionários e disse que não teme processos disciplinares e nem judiciais. Ele disse que a proibição de manifestação política para comissionados é apenas nas redes da prefeitura.
“Eu sou Bolsonaro. Eu sou pela ética, da moral, da família do Agro, de Carandaí, pelas indústrias, por tudo de bom que acontece no país. Está proibido qualquer um se manifestar pelos comissionados, votem em qualquer um que quiser, entendeu. Você pode votar no Lula, no Bolsonaro, vota em qualquer um, mas não manifeste como cargo de confiança do município, estou dando o último aviso de vocês. Vocês não são obrigados a acompanhar a minha ideologia, mas são obrigados a ficar calados”, disse o chefe do executivo municipal em um trecho do áudio, que foi publicado ontem pela coluna.
O partido, presidido em Minas pelo senador Alexandre Silveira (PSD), repudiou a atitude do prefeito.
Segundo a rádio Itatiaia,o PSD enviou uma nota onde repudiava as declarações.
Leia a nota na íntegra:
“O Partido Social Democrático de Minas Gerais (PSD-MG) defende a democracia, valor inegociável em especial por nós Mineiros, com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais de todos os cidadãos, a exemplo do voto. A liberdade de expressão também deve ser respeitada, sem que haja qualquer tipo de pressão, coação ou perseguição política, principalmente por parte de gestores públicos.
Com isso, o Partido repudia veementemente a atitude do prefeito Vasiquinho, de Carandaí, e ressalta que preza pela estrita observância das leis vigentes e irá analisar e acompanhar o caso para tomar as providências cabíveis, respeitado o contraditório e ampla defesa”
