HOMEM ATROPELADO NA LINHA TERIA “FUGIDO” DE HOSPITAL, FAMÍLIA E DIREÇÃO ESCLARECEM O CASO

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Após um acidente envolvendo uma composição férrea entre o  bairro Ponte Chave e a comunidade da Matinada, um homem de 28 anos identificado como Edílson José da Silva perdeu sua vida ao ser atropelado pelo trem.

Na ocasião, os trabalhos de praxe da perícia foram elaborados e o corpo levado para o IML de Conselheiro Lafaiete, onde na manhã do dia 1/9 foi enterrado no cemitério de Carandaí.

Após a morte de Edílson, uma onda de boatos surgiu pela cidade, onde pessoas suspeitavam de uso de álcool e drogas envolvidas na morte do jovem ou mesmo uma tentativa de suicídio, fato que transtornou a família uma vez que Edílson não era alcoólatra nem mesmo usuário de drogas.

Versões de que Edílson teria fugido do Hospital de Carandaí onde estaria internado também ganharam as ruas da cidade.

Nossa equipe de reportagem esteve presente na casa da família de Edílson, onde conversamos com sua mãe e irmãos, que chateados relataram a nossa reportagem que Edílson tinha esquizofrênia e na noite anterior a sua morte, teve uma crise psicológica fazendo com que familiares acionassem o Samu para as devidas providências.

Chorando muito Dona Maria Antônia, mãe de Edílson nos relatou que seu filho foi levado por uma ambulância do Samu até o Pronto socorro em Carandaí e que após tomar uma injeção, o filho se retirou do quarto.

Ainda segundo a mãe da vítima, por volta das 4 horas da manhã, dois funcionários  teriam se aproximado da mãe de Edílson e comunicado que ele tinha saído e não mais retornado, fato que preocupou a senhora que imediatamente saiu do Pronto atendimento a procura do filho.

Por volta de cinco horas da manhã Edílson foi encontrado morto na linha férrea com um a ferimento na cabeça.

A família acredita que os efeitos da medicação possam ter feito Edílson adormecer na  linha, uma vez que o caminho onde foi encontrado levava a sua casa na comunidade dos Moreiras, zona rural de Carandaí, descartando assim qualquer hipótese de tentativa de suicídio ou uso de álcool naquela noite.

Por telefone, a direção do Pronto atendimento alegou a nossa equipe que registrou a entrada do paciente por volta de 01h:20 da manhã juntamente com sua mãe e que o mesmo se recusou a tomar a segunda medicação indicada pelo médico de plantão e que as 4 horas da manhã evadiu do Hospital. A direção afirmou ainda promover corretamente o atendimento no dia, ficando impossível forçar o paciente a permanecer no quarto de observação.

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